terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Depois do cadeado arrombado

No post anterior escrevi que não falaria mais sobre esse assunto. Sobre Santa Maria não há mais o que se "afirmar" ou "divagar".

Quero continuar da parte em que falei que esse crime que ocorreu lá, poderia (ou ainda poderá) ocorrer em qualquer lugar. Pois sim, pode! Lendo a página eletrônica do nosso periódico local J.A. (é assim que eles gostam), notícia postada em 28/01/12 às 21:15h onde nossos vereadores, juntamente com as autoridades de segurança competentes debateram sobre (in)segurança das instalações de eventos em Rio Grande.

Além da surpresa de ver os vereadores realmente trabalhando e não mais "babando os testículos" de prefeitos ou  "beatificando" alguns desconhecidos com títulos de cidadão, tenho a confirmação do que havia escrito anteriormente.

Parte do texto retirado da matéria acima citada:

"O comandante do Corpo de Bombeiros fez um alerta sobre os organizadores dos grandes eventos do Município, que precisam se antecipar e buscar os alvarás de funcionamento. Ele citou a Festa do Mar, a Feira de Artesanato do Rio Grande (Fearg) e a Feira do Comércio, Indústria e Serviços (Fecis). “Hoje, o Centro Municipal de Eventos não tem condições de funcionamento. O Termo de Ajustamento de Conduta, elaborado em conjunto com o Ministério Público está expirado. Portanto, caso não haja a adequação daquele local, não poderemos liberar o alvará de funcionamento”, enfatizou o major Petry."

O major Marco Antônio Petry é comandante do Corpo de Bombeiros em Rio Grande e também alerta para o fato da falta de pessoas habilitadas para a segurança desses eventos, fato também citado por mim e que pelo seu custo é ignorado pelos promotores de alguns eventos (pra não dizer a maioria).

Sugiro ao representante "pop" da Cruz Vermelha em Rio Grande, que monte acampamento nesses locais para que seu trabalho não seja tão questionado e que seja realmente efetivo. Sugiro aos nossos vereadores que isso não sirva apenas de palanque ou vitrine e que efetivamente haja algum resultado. Sugiro também que as pessoas não se enfiem em qualquer buraco (maquiado ou não) sem saber se vai conseguir sair.




domingo, 27 de janeiro de 2013

Primeiras Linhas

Não poderia ser sobre outro assunto.
A "Tragédia de Santa Maria" tomou conta do noticiário e da opinião pública.
Uma notícia, quando vende, é uma mina de ouro. A mídia necessita de eventos sinistros constantemente para dar um "up" no seu caixa.
Aparecem "especialistas" de toda a parte, dando o seu parecer à milhares de km de distância.

O meu "parecer" é o seguinte:

Aconteceu em Santa Maria o que poderia ter acontecido em Porto Alegre, Manaus, Rio Grande ou "Fiofó do Judas".
Até hoje não vi nenhuma casa noturna preparada para nenhum contratempo.
Não vi nenhuma casa noturna com seguranças qualificados. O critério de seleção é a "maromba". Ao contrário do segurança profissional, que tem que passar por diversos exames psicotécnicos e de saúde. Treinamento para defesa pessoal, prevenção e combate a incêndio, segurança física de instalações e relações interpessoais. Isso só pra começar o assunto.

Não vi nenhum PPCI (Plano de Prevenção e Combate a Incêndio) aprovado pelas autoridades que realmente funcionasse nesses casos. É só pra "inglês ver".  Não são umas plaquinhas verdes com a palavra "SAÍDA" ou alguns extintores que irão resolver todos os problemas. O PPCI de uma casa noturna é o mesmo para um cinema, uma creche ou uma sorveteria. Sendo que nos três últimos não se aglomeram pessoas com muitas delas embriagadas.

Agora eu digo que a culpa disso não é do empresário incompetente e relapso, nem do poder publico que não fiscalizou e que hoje admite que as devidas licenças estavam vencidas e muito menos do povinho que entra em qualquer lugar que tenha barulho e bebida sem olhar em volta. Digo que não tem culpados porque ninguém vai pra cadeia por isso.

E bastou falar disso.


O Início



Pessoal, dou início à um projeto pessoal. Quero que esse espaço sirva para que possamos ampliar e opinar sobre o cotidiano e tudo que possa, direta ou indiretamente afetar nossas vidas. 

Aproveito aqui para agradecer duas pessoas que serviram de inspiração, Daniela De Bem e Eduardo Bozzetti.

Quero que esta ferramenta sirva de apoio na "contraopinião" da "visão oficial" dos fatos.


Meu muito obrigado

Max Servi